terça-feira, 8 de maio de 2012

A HOASCA



Conhecida desde tempos imemoriáveis, acessivel mais amplamente nestes fim de ciclo Terrestre pela misericórdia divina, para acelererar a elevação da conciência do homem.


Ayahuasca é uma bebida psico-ativa feita pela cocção de duas espécies vegetais distintas e utilizada em cerimônias ou rituais religiosos, conhecida pelos Inca após Huayna Cápac.


O que é Ayahuasca e sua origem


A Ayahuasca tem a sua origem nos povos indígenas pré-colombianos e é considerada a bebida sagrada dos povos Incas e de várias tribos do território nacional, sendo o seu uso ritualístico legalmente autorizado pelo CONFEN-Conselho Federal de Entorpecentes para diversos grupos religiosos do país.


Todas as plantas provêm do Grande Espírito, são bênçãos, não há plantas ruins, no entanto, todas foram criadas com funções distintas. Existem as plantas medicinais, as plantas de poder e as plantas de poder professoras.


A Ayahuasca se caracteriza como Planta de Poder Professora, pois tem a capacidade de promover a ampliação da consciência, a conexão com o mundo espiritual e ainda guiar e ensinar como se conduzir neste mundo.


A Ayahuasca é a rainha das plantas de poder nesta era em que vivemos.Uma planta de poder tem a capacidade de causar alterações de consciência em quem a utiliza. Ela não causa qualquer dano físico ao usuário e, ainda, pode chegar a reativar por completo órgãos danificados ou mesmo, em certos casos, reativar totalmente órgãos que não funcionam mais.


Outra característica é que a planta de poder possui elementais masculinos e femininos igualmente, promovendo o equilíbrio da energia em quem a utiliza. É muito importante frisar que uma planta de poder jamais pode causar dependência em quem dela faz uso. Ela jamais viciará ninguém, pois age pela energia e não pela química que possui, tanto que, as leis científicas não enquadram as plantas de poder na classe de drogas.


Esta é a razão pela qual o organismo jamais oferece resistência a uma planta de poder. Um detalhe importante é o fato de toda planta de poder promover, sempre que houver necessidade, a limpeza física e energética do canal ou corpo que a usa, pois a Luz não habita em templo sujo.


A planta de poder conecta quem a usa com a “sensitividade” e com as energias do espírito. Ela promove, cada vez mais, o alinhamento e a abertura dos chakras, dessa forma, seu usuário começa a aumentar o seu SENTIR. Começa a compreender pela intuição e basear suas certezas na luz em que passa a viver. Ele sabe o caminho que deve seguir porque SENTE, e não porque a razão assim definiu.


Dentro de você existe o ego e o espírito, ou seja, a mente racional e o eu superior espiritual. Qual deles você acha que têm o maior valor? Qual deles está comandando você?


Você é aquele que “SENTE” e não aquele que “PENSA”. Refiro-me ao seu Eu Verdadeiro em contraposição ao seu Ego. Seu corpo é apenas um aparelho sensorial que permite experienciar o mundo da matéria, da ilusão. A mente é apenas um veículo. Ela é pensante e, se pensa, também não pode ser você. É o ego que se manifesta através da lógica, dos pensamentos. E o ego não é você. Ele é uma ferramenta maravilhosa que você tem, mas que será o seu lado negro se não o dominar.


Nos trabalhos de consciência ampliada com Ayahuasca, você sempre tenderá a manter contato direto com seu Eu interior, com a sua essência. Verá a si mesmo por dentro, com todas as mazelas e qualidades que possui. Adentrará ao mundo das causas e quebrará os véus da ilusão, o que lhe manterá na Verdade (ver+dado=dado a visão).


O seu Eu Verdadeiro, está muito além do seu corpo e de sua mente. Você é muito mais que seu corpo e sua mente. Mas então quem é você e onde você está?


É para a obtenção dessas respostas que o Xamanismo encaminha você. Na verdade, todos os caminhos levam a Deus. Uns são rápidos e retos, como nos ensina a Luz. Outros são cheios de curvas e longos demais. Daí a expressão “uns encontram pelo amor outros pela dor”.


A meditação e as plantas de poder, se usadas corretamente, são alguns desses caminhos rápidos e retos para a integração com o cosmo, para a integração com Deus. Ambos lhe conduzirão para os estados mentais da consciência ampliada.


A Ayahuasca em rituais de Xamanismo é um atalho para a iluminação. No “Bom Caminho Vermelho” se aprende rápido que todo homem precisa encontrar seu centro: ser forte com os fortes e fracos com os fracos; em meio a lobos precisamos ser leões, não cordeiros; ser bons e não “bonzinhos”. Sem meias verdades, que obviamente são meias-mentiras.


A intuição lhe dá a direção, a razão traça o caminho, e pela VONTADE você alcança as mudanças que deseja. No mundo existe a luz e a ausência de luz. E na ausência da luz o homem se prende ao TER, que é uma ilusão, afastando-se do SER, que é a realidade. Pensa demais, racionaliza demais. Assim, enxerga como se houvesse fumaça diante dos olhos e se perde.Espiritualmente não existe a omissão, apenas a conivência. O omisso em relação ao mal é, na verdade, conivente com o mal.


A Ayahuasca, como planta de poder professora, ensina o caminho da verdade, sem máscaras, sem fuga. Isso porque no exercício da consciência ampliada você consegue reconhecer o que você é realmente e o que você não é. Esse reconhecimento da verdade e da ilusão também é válido para o mundo ao seu redor.


Portanto, não concordar com as coisas que lhe desviam da luz é sábio. E enxergá-las é uma grande necessidade de evolução


Uma das plantas é a liana, cientificamente denominada Banisteriopsis Caapi, e a outra é um arbusto da família das rubiáceas denominada Psychotria Viridis. Em Quéchua as plantas são conhecidas como Mariri, o nome da liana, e Chacruna ou Chacrona, o nome do arbusto. Na mesma língua o nome da bebida é Ayahuasca – vinho dos espíritos, das almas, dos mortos ou dos ancestrais.
A bebida é feita das duas plantas postas em maceração ou cozinhadas, com diversos graus de apuro e concentração. As plantas são conhecidas por várias outras denominações por estar sendo usada desde de tempos imemoriais numa área extensa e por diversas nações indígenas separadas por grandes distâncias, diferenças culturais e idiomáticas.
De acordo com Schultes, Richard Evans, and Raffauf, Robert F. - The Healing Forest: Medicinal and Toxic Plants of Northwest Amazonia (1990); Portland, OR: Dioscorides Press - são conhecidos pelo menos 42 nomes indígenas para esta poção usada por pelo menos 72 tribos indígenas da bacia Amazônica.


A antiguidade do uso da Ayahuasca se perde na pré-história. De uma utilização regional milenar, centrada na Amazona ocidental, seu uso tem modernamente se expandido em toda a América do Sul, primordialmente, graças à preservação do uso pelos indígenas e mestiços, apesar da incessante repressão cultural desde os primórdios da colonização. Muito do que se pratica e conhece sobre Ayahuasca vem da observação e conhecimento empírico acumulado pelos indígenas.
O uso dessas plantas pelos mestiços em geral acontece dentro do contexto da etno-medicina e segue os princípios gerais do uso tradicional dos nativos (uso xamanista) com modificações e acréscimos atinentes aos diversos sistemas de crenças religiosas importados junto com a colonização, principalmente: espiritismo, cristianismo, maçonaria e cultos africanos.
O impulso inicial em direção a uma expansão mundial da utilização da Ayahuasca se deu graça ao interesse geral por assuntos etnológicos e à expansão dos grandes movimentos religiosos sincréticos do Brasil, organizados em torno da utilização da Ayahuasca como sacramento religioso.

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